Este é o caminho das caducas. Mais tranquilo. Um projecto começado há 2 anos, que entretanto já se desdobrou em dois. Pois aqui fica o ponto de situação da árvore maior.
Na estação de crescimento de 2010, foi feito um enraizamento aéreo e retirada uma árvore mais pequena do topo da base, que ficou com um grande corte para cicatrizar e um primeiro ramo para enxertar. Para além de trabalhar o nebari, essas foram as tarefas decididas para 2011.
Foto: Stembro 2010 |
Depois do transplante no início da primavera e do enxerto feito logo de seguida, a árvore ficou a crescer livremente até ao verão. Nesta fase, este tipo de crescimento é importante. Não só para que a base (nebari e tachiagari) ganhem consistência, mas também para começar a corrigir cicatrizes.
Foto: Junho 2011 |
A grande cicatriz feita com o corte da árvore mais pequena já está a fechar de forma homogénea...
... e o enxerto do primeiro ramo resultou (de tal maneira que, depois de cortado, rebentou para os dois lados...lol). Nesta operação, é importante deixar novos rebentos, que serão o futuro ramo, o mais próximo possível do tronco, como é o caso.
Depois de podado, aqui está ele:
Foto junho 2011 |
Dois meses depois, já se pode ver o vigor deste tridente, fruto de uma boa adubação e rega.
Foto: Agosto 2011 |
Para já, este tridente continuará a fazer aquilo que sabe fazer melhor: crescer.
3 comentários:
Olá João,
De facto este tridente mostra uma força e vitalidade incrivel, fruto claro está da rega e adubação proporcionadas.
Agora o que há a fazer é estabelecer os seus "pontos notáveis".
Bom trabalho.
Mais uma dúvida,
Como efectuaste o transplante, como estava o desenvolvimento das novas raízes?
Abraço
Olá Rui,
Obrigado pelos comentários ;)
De facto, está a chegar a altura de começar a construir a ramificação. Muitas vezes, a falta de paciência pode prejudicar o resultado... São muitas coisas a acontecer ao mesmo tempo... e se não deixamos crescer, lá ficam as cicatrizes feias ou o nebari mal construído. E respondendo à tua pergunta, as novas raízes estão a crescer como previsto. No último transplante, na primavera, já foi possível cortar uma grande parte das raízes antigas que cresciam para baixo de forma a conseguir uma base mais radial. No próximo transplante, a ideia é continuar esse trabalho. A ver se desta vez me lembro da máquina fotográfica ;)
Abr.
João Pires
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